Morar sozinho pela primeira vez pode ser prazeroso, mas também desafiador. De acordo com uma pesquisa feita pelo SPC Brasil, 8 em cada 10 pessoas que moram sozinhas não se planejaram financeiramente para isso.
Quem quer se organizar para dar esse passo importante na vida precisa levar em conta uma série de gastos. Veja abaixo um guia para começar esse processo.
Como morar sozinho: primeiro passo
Antes de pensar em se mudar, é necessário colocar no papel o quanto você ganha e aquilo que irá gastar. O ideal é que as despesas fixas comprometam até 50% do orçamento e não mais do que isso.
Isso porque se as suas despesas básicas consumirem mais da metade da sua renda, pode ser um sinal de que é preciso rever seu padrão de vida. Afinal, outros compromissos financeiros, como lazer e imprevistos, não podem ser deixados de lado
1. Gastos com aluguel e seguro
Na maioria dos casos, quem aluga um imóvel precisa garantir ao proprietário que os pagamentos serão realizados. Fiador (que responde pelo inquilino caso ele não cumpra o acordo), seguro-fiança e caução são as opções mais comuns. Isso significa que, além do dinheiro do aluguel do imóvel, pode ser preciso separar uma quantia extra para o seguro ou o caução.
Saiba mais sobre esses gastos aqui.
2. Todos os custos fixos da casa
É importante ter em mente que, além do aluguel:
água, luz e gás são essenciais e o morador terá que arcar com eles todo mês.
O condomínio também costuma ser uma taxa mensal que pesa no orçamento.
Além disso, há os gastos com compras de dia-a-dia, como supermercado.
Fazer com que essas contas caibam no seu salário é a primeira coisa ser considerada.
3.Comprar (pelo menos o mínimo) de mobília e itens para casa
Alguns imóveis podem ser alugados com mobília – mas a maioria deles não inclui o mínimo necessário para a mudança.
Não é preciso ter todos os móveis logo de cara. Mas é bom se planejar para ter os essenciais. Cama (ou pelo menos um colchão), geladeira, fogão e máquina de lavar roupa são alguns dos itens básicos que o inquilino precisa para “sobreviver” no dia-a-dia. Eles também costumam ser compras caras e que pesam bastante no orçamento. Antes de se mudar, vale programar se essas compras serão parceladas ao longo dos meses.